25 de ago. de 2009

Minha maior paixão...

Minha maior paixão dentro dos trabalhos que eu faço envolvendo a espiritualidade é o tarot.
Jogo tarô desde meus 8 anos, por intuição, e logo comecei a estudar.
Pra fora, comecei aos 13, e aos 16 minha cigana se formou como minha mentora, estipulando meus preços, o estilo do meu jogo, e me mostrando as situações com mais clareza.

Pra poder abrir cartas é necessário um acompanhamento espiritual. Um mentor que vai, literalmente, fazer seu jogo. Esse mentor espiritual vai te ajudar a visualizar as situações melhor, a ler as cartas de formas mais precisas - nem sempre levando o significado das lâminas ao pé da letra, elaborar seu jogo, definir estilos pra tirar as cartas, e, ao apurar o ouvido, te dizer quando voce estiver enganado.

Se alguém se iniciar no caminho do cartomante vai logo descobrir que muitas vezes ouvimos/intuimos nosso erro, e acreditamos na outra opção que tínhamos em mãos. E isso, já adianto, é um aviso a todos que trabalham com a espiritualidade - principalmente no que diz respeito a dar respostas a outros - que devemos treinar nossa mediunidade, nossos ouvidos e aprender a identificar quais pensamentos são nossos, quais são de nossos mentores, e quais são aqueles dos que querem nos atrasar.

Mas qual seria o objetivo - enquanto trabalho - do cartomante? Qual a tarefa dele? Ver o futuro? Talvez. Mas a tarefa real do cartomante é identificar as situações em que o consulete terá escolhas importantes a fazer, e ajudá-lo (por meio de seus guias) a tomar a decisão mais acertada. Avisar o consulente de alguma situação-problema em que a preparação é a chave pra que tudo corra bem. Surpresas, situações inusitadas que podemos avisá-lo pra que ele não seja enganado pelas aparências. Sejam elas de pessoas mal-intencionadas, ou acidentes que podemos evitar, ou ajudar a lidar melhor com eles.

É sempre bom pensar por que estamos entrando no caminho do cartomante e qual nosso objeticvo. Entender como a espiritualidade funciona também ajuda muito a traduzir as coisas que se passarão com você apartir disso.

Mas se não seguimos o caminho do cartomante, que outro caminho podemos tomar dentro do tarô? Existe também o tarólogo. Tarólogo, ao pé da letra, seria aquele que estuda as lâminas do tarô. Podendo ele atender como cartomante, ou não. Mas, pra mim, o tarólogo não desenvolve a sua mediunidade, ele é aquele cara que estuda, sabe os significados, lembra de contar os números. Mas o problema do jogo puramente técnico é que ele não te dá o sentimento que a mediunidade te proporciona. Mas, como diz a carta do papa, não há pratica sem técnica. O ideal é desenvolvermos os dois em boa proporção.

A maioria defende que o ideal é desenvolver a mediunidade dentro do tarô mais que a teoria. E eu compactuo disso. É a mediunidade que vai te permitir visualizar o futuro. Sem alguém pra organizar suas cartas, manipular seu jogo, são cartas jogadas à mesa. Dentro de uma mediunidade bem desenvolvida - ela vem com a prática - voce poderia ler o futuro nas mãos, nas cartas, nos búzios, em conchas ou num pedaço de tijolo! O importante é querer, entender sua missão dentro disso, estudar e praticar.

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