7 de fev. de 2010

Esfinge








 Confesso que demorei um pouco pra entender. Pensa um pouco antes de continuar lendo...



Precisa mesmo perder-se todo antes de descobrir que é que te incomoda de verdade?
Notei que sempre que algo nos incomoda, quer seja uma convenção, um costume do outro, nosso, um amor não declarado, ou declarações demais só nos damos conta disso quando tudo nos esgota, quando nos perdemos todo.
Esparamos nos destruir pelas coisas antes de questioná-las.
Em que você pensou?

Reis

Primeiro, perdi minha pasta de arcanos menores misteriosamente. Ficaremos com cartas francesas, e o tarot de Scarabeo, pra ilustrar.
Ao procurar uma imagem dos quatro Reis, encontrei uma história curiosa, comentando que o Rei de Copas seria o único sem bigodes, por um motivo simples: Por um erro de copiação, ha muitos anos (já não me lembro quantos) o Rei de Copas saiu sem bigodes, e o erro ven se repetindo desde então.
Foi o que disseram por ae.

O Reis representam, também, o Iod. Está representando o Ternário da Cabeça, da espiritualidade, do Mundo Divino.

Rei de Paus - Rei de Iod
Representa o corpo intelectual dentro dos ternários dos Arcanos menores.
É regido pelo Arcano 1, O Mago, e o reflete positivamente. Então temos ação e reflexão positivas e ativas.
Temos, novamente, uma representação de Iniciação Divina..
O Rei de Paus representa um homem, assim como o seu Arcano de regência O Mago, também Iod.
Sendo ele reflexo positivo e atuante do positivo o Rei de Paus torna-se um homem sincero, fiel, absolutamente amigo do consulente. Disposto a fazer o bem.
Age iniciantemente para promover o bem.
Pode tanto ser amigo, pretendente, rival ou representar fortuna ao consulente. A carta prediz fortuna a quem não a tem, indica soma, ganho, proteção, aumento, honrarias, postos, cargos, promoções em seu trabalho. Prosperidade. Basta indentificar o significado que a é dada e igualmente sua posição dentro do jogo, como um todo.
Atenua os maus agouros, se estes estiverem por perto.
Ao militar indica bravura e êxito em suas batalhas. À moça solteira representa, enquanto pretendente, um excelente companheiro.

Rei de Copas - Rei de He
O Rei de He é regido pelo Arcano Iod negativo 4, O Imperador.
E o Rei de Copas é seu reflexo positivo denrto do negativo. São as ações positivas dentro do corpo negativo, ativo e construtivo, que é o corpo humano.
Também representa homem amigo, fiel e honesto. Mas, diferente do Rei de Iod, não tem o poder de destruir o malefício que cartas vizinhas possam representar.
O Rei de Copas representa simplesmente um Homem. Os cartomantes antigos, como indicado em meus livros, não especificam sua conduta, mas é possível premeditá-la dentro de sua poisção numérica enquanto reflexo positivo do negativo.
O Rei de Copas portanto não passa de um homem agindo dentro de suas possibilidades, sem ocupar-se de promover o mau - indicação que seu lugar ocupa no ternário.
É, como indica seu arcano regente, um homem encarnado, que vive segundo suas possibilidades no plano físico.
Assim sendo, para analisar melhor seu caráter ha de se examinar as cartas que lhe seguem. Mas, por ser de nipe positivo, sabe-se que não opera em prol do mal, da adulação ou da falsidade.
Ao militar a carta prediz sucesso, vida.

Rei de Espadas - Rei de Vau
Este Rei é, também, regido pelo Arcano 1, O Mago, mas agora em seu reflexo negativo.
É o ativo negativo. Um iod que opera negativamente.
Representa, portanto, homem traiçoeiro, mau, falso e brutal.
É um rival inescrupuloso que usa de métodos pouco respeitáeis para alcançar seus obetivos. Atrapalhando pelo prazer de destruir.
A carta nos deixa um homem invejoso e cioso que procura prejudicar. Nada que não se possa, entretanto, frustrar.
Ao casado prediz brigas conjugais, e ao solteiro avisa sobre falsas promessas, juras mentirosas.
A aparência deste Rei deslumbra e engana. É aparentemente um homem digno de atenção, enquanto, na verdade, não tem valimento algum.
É sempre presságio de perdas financeiras. Que algum planejamento, se o consulente for prudente, haverá de esperar.
Cartas favoráveis conseguem atenuar-lhe os sentidos.
Mas ainda sim é sinal de contrariedades e atribulações maiores ou menores, teor que se avaliará analisando as cartas que a cercam.




Rei de Ouros - Rei de 2°He
Regido, assim como o Rei de Copas, pelo Arcano 4, o Arcano do Imperador, o acompanha o refletindo negativamente.
Este é um homem altivo e arrogante, que nem em sua aparência esconde o tamanho de sua insolência.
É uma pessoa bajuladora, de trato difícil, volúvel no amor e rasteiro com aqueles que não lhe interessam.
Sempre ao lado daqueles de quem pode tirar alguma soma que lhe represente qualquer tipo de valor.
Observando-se, no entanto, as cartas que o acompanham, enquanto ele representa pretendente a uma moça pode-se tirar conclusões mais profundas com relação ao seu caráter. Lembrando sempre de analisar absolutamente todas as cartas que estão a sua volta.
Se cartas de Copas estão a sua volta elas o colocam como um amnte dócil, respeitoso, desinteressado e verdadeiro.
Se as cartas forem de Ouros o coloca como amante ciumento, interessado e egoísta.
Se as cartas forem de Espadas anuncia falsidade, maldade, pessoa traiçoeira e mentirosa.


Lembremo-nos sempre de olhar o jogo como um conjunto no todo.

Mundo normal primitivo

84 - Os Espíritos constituem um mundo à parte, fora daquele que vemos?
"Sim, o mundo dos Espíritos, ou das inteligências incorpóreas"

85 - Qual dos dois, o mundo espírita ou o mundo corpóreo, é o principal, na ordem das coisas?
"O mundo dos Espírita, que preexiste e sobrevive a tudo"

86 - O mundo corporal poderia deixar de existir, ou nunca ter existido, sem que isso alterasse a essência do mundo espírita?
"Decerto. Eles são independentes; contudo, é incessante a correlação entre ambos, porquanto um sobre o outro incessantemente reagem"

87 - Ocupam os Espíritos uma região determinada e circunscrita no espaço?
"Estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Tendes muitos deles de contíuno a vosso lado, observando-vos e sobre vós  atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma potência da natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. Nem todos, porém, vão a toda parte, por isso que há regiões interditas aos menos adiantados."