9 de ago. de 2009

Introdução relevante I

Chamamos de ALMA ao ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. Mesmo quando esse ser não existisse, não passasse de produto da imaginação, ainda assim fora preciso um termo para designálo.
Princípio Vital o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde plantas até o homem. A palavra vitalidade não daria a mesma idéia. O princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Ou então é algo que reside em um fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz. Esse seria então o fluido vital que, na opinião de alguns, em nada difere do fluido elétrico animalizad, ao qual também se dão os nomes de fluido magnético, fluido nervoso, etec.
A alma vital seria comum a todos os seres orgânicos: plantas, animais e homens; a alma intelectual pertenceria aos animais e aos homens; e a alma espírita somente ao homem.

A série progressiva dos fenômenos que deram origem a esta doutrina.
O primeiro fato observado foi o da movimentação de objetos diversos. Designaram-no vulgarmente pelo nome de mesas girantes, ou dança das mesas. Aparentemente notado na América primeiramente, enquanto a história prova que ele remonta à mais alta antiguidade.
Era a produção de circunstâncias estranhas, tais como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva.
O movimento nem sempre era circular: muitas vezes era brusco e desordenado, sendo o objeto violentamente sacudido, derribado, levado numa direção qualquer e, contrariamente a todas as leis da estática, levantado e mantido em suspensão.
as primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se levantavam e, com um dos pés davam certo número de pancadasm respondendo desse modo a pergunta feita, conforme fora convencionado. a precisão das respostas e a correlalção que denotavam com as perguntas causaram espanto. O ser que respondia, interrogado sobre sua natureza autodenominou-se Espírito, ou Gênio. Declinou nomes e prestou informações a seu respeito.
O sistema era demorado e incômodo. O próprio auto-denominado Espírito sugeriu a adaptação do sistema. Substituiu-se a mesa por lápis, papel e uma cesta, onde o lápis seria amarrado. E o lápis traçava por si caracteres formando palavras, frases, dissertações de muitas páginas sobre as mais altas questões de filosofia, moral, metafísica, psicologia e etec.
A cesta ou a prancheta só podem ser postas em movimento debaixo da influência de certas pessoas, dotadas para isso, de um poder especial, as quais se designaram pelo nome de médiuns - meios ou intermediários entre espíritos e homens. As condições que dão esse poder resultam de causas ao mesmo tempo físicas e morais, ainda imperfeitamente conhecidas, porquanto há médiuns de toda as idades, de ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento intelectual. É uma faculdade que se desenvolve pelo exercício.
Espíritos superiores somente atendem a reuniões sérias, sobretudo onde reina perfeita comunhão de pensamentos e de sentimentos para o bem. A leviandadee as questões ociosas os afastam, como entre homens afastam as pessoas criteriosas. O campo fica, então, livre à turba dos Espíritos mentirosos e frívolos, sempre à espreita de ocasiões propícias para zombarem e se divertirem às nossas custas. Esses espíritos muitas vezes usurpam nomes conhecidos e respeitados.

Só os espíritos que atingiram certo grau de purificação se acham libertos das influências corporais

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